Charge/Porte de armas

Autora: professora Vandicléia Pinheiro, 5ºA

Após a exploração do jornal e seus conteúdos através de aula dialógica, foi incialmente retomado o conceito de charge, suas características e intencionalidade, onde é veiculado e como aborda assuntos sociais e políticos da atualidade. 

Prosseguindo a aula foi apresentada a charge do jornal, cujo tema ultimamente tem ocupado muito espaço na mídia e tem causado muitas discussões por conta do decreto presidencial sobre o porte de armas para um grupo de profissões.

Foi proposta uma troca de ideias onde os alunos falaram a respeito do que  chamou atenção na charge, conduzindo a conversa por meio de questionamentos como: “Que imagem traz essa charge? A frase inicial tem relação com a imagem e o texto da placa? Há coerência ou lógica entre as ideias das duas frases? O que significam os pontos de exclamação e interrogação colocados juntos acima da imagem?   Qual a sua opinião sobre o tema ? Nessa fase foi importante considerar as referências e visões de mundo dos alunos como hipóteses a serem confrontadas com outras informações.

Além de trabalhar a leitura de imagens, interpretação oral e escrita, sinais de pontuação (ponto de interrogação, exclamação e reticências), foram apresentados dados gráficos sobre países com maior número de mortes por arma de fogo, relacionando argumentações e comparação de dados.

Entre os alunos da classe foi realizada uma pesquisa de opinião sobre o posicionamento dos mesmos a respeito do porte de arma e construção de gráfico a partir dos dados obtidos. Realizamos também a releitura da charge ou criação a partir do tema estudado.

Ao final da aula pode-se verificar que os alunos entenderam o sentido da charge e souberam contextualizar com outras notícias que envolvem violência e ainda citaram exemplos como massacre em escolas, feminicídios, balas perdidas, etc; inclusive relacionando com a notícia veiculada no próprio jornal “Homem desfere socos na esposa perto dos filhos”, questionando se o homem tivesse uma arma com ele poderia num ato descontrolado ter disparado contra a esposa.

 Em contrapartida alguns alunos citaram a arma como meio de defesa entendendo que o perigo está nas pessoas que não estão preparadas para possuí-las.











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